quinta-feira, 13 de junho de 2013
quarta-feira, 12 de junho de 2013
TRISTE SINA
Pequena,
miúda, franzina
E
já enfrentando a lida.
Como
é triste a tua sina
Pobre
criança sofrida.
Outros
brincam, vão à escola
São
pequenos aprendizes,
Também
podem jogar bola
E
viver muito felizes.
E
tu, infeliz criança
Não
tens tempo de lazer
Infância
sem esperança
Tua
vida é só sofrer.
Pequeno
trabalhador
Que
te aguarda no futuro?
Fome,
frio, tristeza, dor.
Ah!
Que destino duro!
segunda-feira, 10 de junho de 2013
QUE ANJO É ESSE?
Que anjo é esse, que avisa o pouso?
Traz consigo tanto luz e esplendor
Quem senão aquela que nos enche os olhos
De felicidade, carisma e louvor.
Vem! Serei para ti um ninho só de amor.
Terás ternura, amizade e canção.
Desejamos-te do âmago mais puro
Será para acalanto, afável benção.
Te vejo em sonhos, te sinto no vento,
Estas em meus olhos, em pensamento
Teu cheiro, teu sorriso, tua graça.
Meu coração já é todo você, vens chegando
Com mansidão alegrando, demorando,
Me dando água na boca e fazendo pirraça.
terça-feira, 4 de junho de 2013
OLHE O MOTE!!!
Quando as aves falam com as pedras e as rãs com as águas - é de poesia que estão falando.
Manoel de Barros
E falam em códigos, porque poesia é canto, é segredo, é enigma, que palavra nenhuma traduz. Poesia é luz!
Angela Ramalho
E sendo luz se propaga em mil estrelas que no céu reluzem em versos e prosas.
Teresa azevedo
Em vagalumesverbos de amor incondicionalmente (e)ternos . Luz e flor,noite e dia.Doce pétala chamada POESIA.
Aline Romariz
Das cachoeiras descem poemas
gemendo por amor à natureza
as aves e rãs num coro eloquente
saúdam o dia e poetizam.
Vera Margutti
Poetizam a felicidade de expressar o que vai em sua alma que em coro ecoam pela mata libertos de qualquer pudor
Flávia Assaife
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Idades - Geraldo José Sant´Anna
tenho em mim todas as idades
a criança atenta e curiosa que se encanta com o desabrochar de cada dia
a rebeldia e a revolta, o inconformismo e a inquietude da adolescência
o desânimo, a incerteza e a insegurança que abate todo aquele que resvala na realidade
a paciência, o olhar de quem compreende e não se assusta
nem se cansa...
outras tantas vezes sou apenas eu na descoberta inconstante
no sorriso irônico e falar atrevido
no silêncio das grutas e os sons misteriosos das selvas
sagui e gorila, neanderthal e homo-sapiens,
o pó dos tempos
o vento que balouça as folhas da gameleira
a lama nutridora
que consome e modela
a história gravada nos fósseis e a história perdida dos homens
as mãos cegas que tateiam o muro
e se descobre na luz e sombras de si mesmo
sábado, 1 de junho de 2013
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